Uma das recorrentes críticas à proposta de Pierre Clastres é a ausência de explicação para o facto de que determinadas sociedades, no seu percurso histórico, terem desenvolvido mecanismos para evitar a emergência de algo que, em determinados contextos, não conheciam – o estado. Será que a proposta de Marshall Sahlins e de David Graeber no seu último livro, On Kings, permite superar esta crítica?